Olá, leitores pensativos!
Se na nossa última conversa mergulhamos na lenda e na força da natureza das
Cataratas do Iguaçu com
Karoline Moraes, hoje mudamos o cenário para o coração do Norte, celebrando as raízes da
Amazônia brasileira.
Nosso convidado é Luiz Felipe Amil, um jovem talento de Santarém, no Pará, que tem chamado a atenção por sua produção literária notável em diversos gêneros.
Luiz Felipe concilia a tradição clássica dos sonetos (sendo membro de academias literárias, inclusive da cadeira de Olavo Bilac) com a urgência da literatura contemporânea. Sua obra mais recente, A Cara do Paraense, é uma verdadeira galeria de contos e crônicas que capturam a alma, a luta e o estado de espírito do povo do Pará.
Nesta entrevista, conversamos com Luiz Felipe sobre o desafio de estrear cedo, a alta produtividade de seus livros, e como ele usa a literatura para registrar a cultura autêntica e os sotaques de sua região, mostrando que o Pará é, de fato, um estado de espírito.
Nosso convidado é Luiz Felipe Amil, um jovem talento de Santarém, no Pará, que tem chamado a atenção por sua produção literária notável em diversos gêneros.
Luiz Felipe concilia a tradição clássica dos sonetos (sendo membro de academias literárias, inclusive da cadeira de Olavo Bilac) com a urgência da literatura contemporânea. Sua obra mais recente, A Cara do Paraense, é uma verdadeira galeria de contos e crônicas que capturam a alma, a luta e o estado de espírito do povo do Pará.
Nesta entrevista, conversamos com Luiz Felipe sobre o desafio de estrear cedo, a alta produtividade de seus livros, e como ele usa a literatura para registrar a cultura autêntica e os sotaques de sua região, mostrando que o Pará é, de fato, um estado de espírito.
Biografia do autor
Luiz Felipe de Lima mais conhecido por Luiz Felipe Amil nasceu no dia
22 de abril de 2005, é um escritor natural da cidade de Santarém no estado
do Pará. No ano de 2022, Luiz Felipe participou de uma Antologia Poética de
sua cidade chamada TERCEIRO ENCONTRO, daí Luiz passou a escrever seus
próprios livros e a colocá-los pra fora da gaveta.
Ele é o autor dos livros ÉBRIO DE TANTA POESIA (Kindle, 2023), CHUVAS DE
INSPIRAÇÃO (Kindle, 2023), QUATRO MAIS QUATRO (Kindle, 2024), PÃO DE QUEIJO
(Kindle, 2024) e A CARA DO PARAENSE (Clube de Autores, 2025).
Conhecido por escrever sonetos clássicos, contos, crônicas, seu estilo
contemporâneo varia entre o clássico e o verso livre. É membro de duas
academias literárias:
Academia de Letras, Ciências e Artes da Amazônia (ALCAAB) cadeira
número 37 do patrono Olavo Bilac, e da
Academia Internacional de Literatura Brasileira de Nova York.
Prefácio do livro "A Cara do Pará"
O Pará é mais do que um lugar: é um estado de espírito, de resistência, de
fé e de festa. Esta obra, A Cara do Paraense, reúne contos, crônicas,
relatos e narrativas que desenham os rostos diversos e as vozes múltiplas de
um povo marcado pela luta, pela dor, mas também pelo riso, pelo amor e pela
beleza.
Luiz Felipe Amil propõe aqui uma verdadeira travessia literária: da floresta
ao cais, do cafezal ao salão de baile, da política à espiritualidade, do
crime à redenção. Os personagens ganham vida com sotaques autênticos,
paixões ardentes e conflitos profundos, todos ambientados na paisagem única
da Amazônia brasileira.
O autor nos apresenta uma galeria rica em figuras emblemáticas, muitas vezes
inspiradas em fatos reais e em tradições orais, mostrando que a literatura
pode ser um espelho da alma do povo — e que essa alma, no caso, é paraense.
Perguntas Pessoais
[Blog Pense Repense] Você nasceu em Santarém, no Pará, e começou a carreira jovem, participando de uma antologia em 2022. Qual foi o momento exato que você decidiu que era hora de tirar seus livros da gaveta e buscar a publicação?
[Luiz Felipe Amil] A partir do momento que eu fui convidado para participar dessa antologia, eu me senti motivado e inspirado a deixar a minha própria marca na escrita, não mais como um coautor, mas sim como um autor que está em constante evolução e aprendizado.
Como eu já escrevia desde os 11 anos de idade, eu resolvi pegar o que eu já
tinha escrito e juntar numa bagagem completa para autopublicação. Como aqui em
Santarém eu tenho muitas dificuldades financeiras em pagar uma editora, eu
decidi ser um autor independente.
[Blog Pense Repense] Você é membro de duas academias literárias importantes (ALCAAB e Academia Internacional de Literatura Brasileira), sendo patrono da cadeira de Olavo Bilac, um mestre do soneto. Como um escritor tão jovem concilia a tradição e o peso dessas academias com o seu estilo contemporâneo?
[Luiz Felipe Amil] Ao receber a notícia de que meu currículo foi analisado e aprovado para entrar na Academia de Letras Ciências e Artes da Amazônia Brasileira (ALCAAB), eu vi uma forma de ascensão na literatura contemporânea, vi uma forma de eu, nortista e paraense, ser reconhecido não só na Amazônia, mas em parte do Brasil pelo grau da minha escrita.
[Blog Pense Repense] Você é membro de duas academias literárias importantes (ALCAAB e Academia Internacional de Literatura Brasileira), sendo patrono da cadeira de Olavo Bilac, um mestre do soneto. Como um escritor tão jovem concilia a tradição e o peso dessas academias com o seu estilo contemporâneo?
[Luiz Felipe Amil] Ao receber a notícia de que meu currículo foi analisado e aprovado para entrar na Academia de Letras Ciências e Artes da Amazônia Brasileira (ALCAAB), eu vi uma forma de ascensão na literatura contemporânea, vi uma forma de eu, nortista e paraense, ser reconhecido não só na Amazônia, mas em parte do Brasil pelo grau da minha escrita.
Escolhi Olavo Bilac como patrono da cadeira que ocupo, por justamente ele ter
sido o príncipe dos poetas e por ter introduzido a arte sonetista, a qual eu
me identifico muito.
A métrica e a rima de Bilac me inspiram muito nas minhas produções de berço
parnasiano e simbolista, da mesma forma me senti lisonjeado ao ser aceito na
Academia Internacional de Literatura Brasileira em Nova York, pois foi um
sinal de que a arte que eu produzo, chama a atenção das fronteiras também.
[Blog Pense Repense] Seu estilo varia entre o soneto clássico, o verso livre, contos e crônicas. Por que essa variedade de gêneros é tão importante para você, e qual deles você sente que capta melhor a sua voz como escritor?
[Luiz Felipe Amil] Essa variedade de gêneros me acompanha desde o ensino fundamental, nas aulas de língua portuguesa ao produzir textos, gosto do soneto, porque é uma mensagem de gala clássica, é a língua romântica para quem estuda a arte clássica com métrica e rima, gosto da organização com as palavras.
[Blog Pense Repense] Qual foi o último livro que você leu e por que o recomendaria?
[Luiz Felipe Amil] O último livro que li foi O Hobbit, do meu ídolo e renomado Tolkien, a arte de Tolkien me chama muito a atenção na essência e na fidelidade do Elfos, assim como o filme do Senhor dos Anéis, muito fiel ao enredo escrito por Tolkien. Eu recomendo muito a ficção mística, a aventura para escritores iniciantes lerem, principalmente as obras de J.R.R Tolkien.
[Blog Pense Repense] Seu estilo varia entre o soneto clássico, o verso livre, contos e crônicas. Por que essa variedade de gêneros é tão importante para você, e qual deles você sente que capta melhor a sua voz como escritor?
[Luiz Felipe Amil] Essa variedade de gêneros me acompanha desde o ensino fundamental, nas aulas de língua portuguesa ao produzir textos, gosto do soneto, porque é uma mensagem de gala clássica, é a língua romântica para quem estuda a arte clássica com métrica e rima, gosto da organização com as palavras.
O verso livre, eu me sinto um passarinho livre para se expressar e voar no
horizonte aberto, escrever certo pelas linhas tortas da vida o que a
essência vem sentindo e querendo se desprender em forma de versos realistas,
quando escrevo o verso livre, me sinto antenado ao realismo.
O conto, eu reservei para um determinado tema específico, gosto de retratar
na prosa a essência do povo paraense, as minhas origens, a odisseia da minha
família, dos meus bisavôs quando vieram da Espanha e do Nordeste, digamos
que no conto eu preservo a identidade do meu povo.
Já a crônica, eu a uso para refletir sobre o meu cotidiano e tudo a minha
volta, temas polêmicos e atuais, sem esses quatro gêneros literários, eu
seria como um ser humano sem a oralidade, a escrita, leitura e a
compreensão.
[Blog Pense Repense] Você já tem cinco livros digitais e um físico (A Cara do Paraense), todos publicados em um curto período. Como você organiza sua rotina de escrita para ter uma produção tão constante, e qual é a sua maior dica para manter essa disciplina?
[Luiz Felipe Amil] Primeiramente eu digo e repito, que um escritor para ele está em constante projetos e produções, exige-se muita leitura, leitura de histórias que você gosta de se inspirar e escrever para escrever os seus, sem a leitura e o cheiro de um livro físico nas mãos, não há inspiração, mas tem escritores que ao assistir um filme, também pode se inspirar no enredo para escrever um grande sucesso.
[Blog Pense Repense] Você já tem cinco livros digitais e um físico (A Cara do Paraense), todos publicados em um curto período. Como você organiza sua rotina de escrita para ter uma produção tão constante, e qual é a sua maior dica para manter essa disciplina?
[Luiz Felipe Amil] Primeiramente eu digo e repito, que um escritor para ele está em constante projetos e produções, exige-se muita leitura, leitura de histórias que você gosta de se inspirar e escrever para escrever os seus, sem a leitura e o cheiro de um livro físico nas mãos, não há inspiração, mas tem escritores que ao assistir um filme, também pode se inspirar no enredo para escrever um grande sucesso.
Como exemplo, o e-book Banho de Luz que publiquei recentemente na
Amazon, eu assistia muito a novela Anjo Mau na Tv GLOBO, e acabei me
inspirando em fazer uma babá vilã também, dessa vez ambientada em Santarém.
Mas para que isso se realize, exige muita leitura nas cenas, nos
personagens, assistir também é ler, interpretar e observar cada passo do
enredo.
É preciso abandonar-se da correria do dia a dia por um tempo,
descansar para se inspirar em coisas novas.
[Blog Pense Repense] Como o cenário e a cultura de Santarém/Pará influenciam o seu olhar sobre o mundo e a sua forma de transformar a vida real em literatura?
[Luiz Felipe Amil] Santarém, a famosa Pérola do Tapajós, me inspira muito com suas histórias ricas culturais e a sua elite local. Escrevo sobre Santarém, como pano de fundo e protagonista de minhas histórias, porque quero ver Santarém figurando as estantes nacionais e internacionais. Quero ver a escrita santarena no auge, no reconhecimento. Quero que o mundo veja que a nossa realidade não é a mesma pela degradada xenofobia que sofremos por ser da Amazônia.
[Blog Pense Repense] Como o cenário e a cultura de Santarém/Pará influenciam o seu olhar sobre o mundo e a sua forma de transformar a vida real em literatura?
[Luiz Felipe Amil] Santarém, a famosa Pérola do Tapajós, me inspira muito com suas histórias ricas culturais e a sua elite local. Escrevo sobre Santarém, como pano de fundo e protagonista de minhas histórias, porque quero ver Santarém figurando as estantes nacionais e internacionais. Quero ver a escrita santarena no auge, no reconhecimento. Quero que o mundo veja que a nossa realidade não é a mesma pela degradada xenofobia que sofremos por ser da Amazônia.
Temos os nossos pontos negativos como outra e qualquer região do Brasil
também, mas não vou calar a minha escrita sem contar a verdade. A realidade
que vivemos, nossa terra rica em cultura e tradição, merece respeito e
reconhecimento nas artes e nos palcos.
Quero fazer um convite para os leitores conhecerem o norte através da minha
escrita, e ver que ele não é o que os outros dizem.
[Blog Pense Repense] Como você vê o papel da literatura na sociedade atual quando as pessoas passam boa parte do dia nas redes sociais vendo vídeos e memes?
[Luiz Felipe Amil] Eu vejo a literatura como um refúgio para quem ama a boa e verdadeira arte, enquanto os memes e vídeos paralelos não edificam, quem gosta de ler está buscando na literatura uma linda maneira de se expressar.
Perguntas sobre Literatura
[Blog Pense Repense] Como você vê o papel da literatura na sociedade atual quando as pessoas passam boa parte do dia nas redes sociais vendo vídeos e memes?
[Luiz Felipe Amil] Eu vejo a literatura como um refúgio para quem ama a boa e verdadeira arte, enquanto os memes e vídeos paralelos não edificam, quem gosta de ler está buscando na literatura uma linda maneira de se expressar.
Eu escrevo e faço arte literária, para esquecer os meus problemas, um homem
quando está brigado com a sua esposa tem o costume de se embriagar num bar e
dizer que está afogando as mágoas, eu busco afogar as minhas mágoas e meus
sofrimentos na escrita.
Sou ainda da geração antiga, que não estou acostumado a ficar vendo conteúdo
paralelo, busco nas redes sociais apenas o que me interessa, no caso a
literatura é um desses tópicos, já fui chamado até de moralista por ser
diferente dos jovens da minha idade. Risos.
[Blog Pense Repense] Qual é a sua opinião sobre a importância da leitura para o desenvolvimento da imaginação? Como você se inspira para suas histórias?
[Luiz Felipe Amil] Então, a leitura é o remédio essencial para um escritor está em constante evolução e produção, com a leitura, meu vocabulário se expande, minha inspiração se aflora e eu tenho mais gosto em escrever e criar um personagem seja ele protagonista, vilão, ou até mesmo aquele coadjuvante que rouba a cena fácil nos meus contos.
[Blog Pense Repense] Qual é a sua opinião sobre a importância da leitura para o desenvolvimento da imaginação? Como você se inspira para suas histórias?
[Luiz Felipe Amil] Então, a leitura é o remédio essencial para um escritor está em constante evolução e produção, com a leitura, meu vocabulário se expande, minha inspiração se aflora e eu tenho mais gosto em escrever e criar um personagem seja ele protagonista, vilão, ou até mesmo aquele coadjuvante que rouba a cena fácil nos meus contos.
A leitura pra mim, é importante sim, sem leitura eu não consigo receber a
chuva de inspiração que quero, é preciso estar em dia com a leitura, seja
digital ou no seu livro de cabeceira atual.
[Blog Pense Repense] Observamos uma grande mudança nas redes sociais: saímos dos posts estáticos, passamos pelos carrosséis e, hoje, o foco são os vídeos curtos. Qual foi o momento que você percebeu que precisava fazer essa transição de formato na sua divulgação e como isso impactou a forma como você se conecta com seus leitores?"
[Luiz Felipe Amil] Eu acho que foi quando eu recebi inúmeras sugestões de leitores colegas meus para eu fazer mini reels no Instagram para divulgar minhas poesias nem que fosse só um poema ou um trecho de uma crônica, mas sem temer ou hesitar, eu aceitei essa inovação de sair do papel e ir para a mídia, as pessoas precisavam ver o escritor recitando algo seu de sua autoria. Isso me impactou de forma positiva, as pessoas pediram mais e sempre que posso, posto um reels recitando algo meu.
[Blog Pense Repense] Existe algum autor ou autora brasileira contemporânea que você admira e que, na sua opinião, está fazendo um trabalho excepcional ao trazer temas atuais para a literatura?
[Luiz Felipe Amil] Na minha opinião, o escritor baiano Itamar Vieira Júnior, tenho uma reverência forte por ele, um carinho enorme, quero muito um dia conhecê-lo, ler suas obras de grande sucesso regional como Torto Arado e Salvar o Fogo, esse homem vem fazendo um trabalho belíssimo em suas obras da literatura brasileira contemporânea e ele me inspira muito a escrever os contos e romances regionalistas. Itamar descreve o cenário da sua terra a Bahia, e eu Luiz Felipe Amil escrevo sobre a minha, o Pará dos açaizeiros e do caboclo sonhador.
[Blog Pense Repense] Qual conselho você daria para jovens que desejam se tornar escritores?
[Luiz Felipe Amil] Eu diria que, se você gosta de fazer arte com a escrita, vá em frente, não importa o que vão dizer, as críticas vão vim sim, mas se você tem um grande amor pela escrita, não pare nunca, porque quando você mais precisar, é a sua arte que caminhou do seu lado, que estará com você até nós momentos ruins. Eu fiz do limão dos problemas da infância e da adolescência, uma limonada artística de palavras expressivas.
[Blog Pense Repense] Observamos uma grande mudança nas redes sociais: saímos dos posts estáticos, passamos pelos carrosséis e, hoje, o foco são os vídeos curtos. Qual foi o momento que você percebeu que precisava fazer essa transição de formato na sua divulgação e como isso impactou a forma como você se conecta com seus leitores?"
[Luiz Felipe Amil] Eu acho que foi quando eu recebi inúmeras sugestões de leitores colegas meus para eu fazer mini reels no Instagram para divulgar minhas poesias nem que fosse só um poema ou um trecho de uma crônica, mas sem temer ou hesitar, eu aceitei essa inovação de sair do papel e ir para a mídia, as pessoas precisavam ver o escritor recitando algo seu de sua autoria. Isso me impactou de forma positiva, as pessoas pediram mais e sempre que posso, posto um reels recitando algo meu.
[Blog Pense Repense] Existe algum autor ou autora brasileira contemporânea que você admira e que, na sua opinião, está fazendo um trabalho excepcional ao trazer temas atuais para a literatura?
[Luiz Felipe Amil] Na minha opinião, o escritor baiano Itamar Vieira Júnior, tenho uma reverência forte por ele, um carinho enorme, quero muito um dia conhecê-lo, ler suas obras de grande sucesso regional como Torto Arado e Salvar o Fogo, esse homem vem fazendo um trabalho belíssimo em suas obras da literatura brasileira contemporânea e ele me inspira muito a escrever os contos e romances regionalistas. Itamar descreve o cenário da sua terra a Bahia, e eu Luiz Felipe Amil escrevo sobre a minha, o Pará dos açaizeiros e do caboclo sonhador.
[Blog Pense Repense] Qual conselho você daria para jovens que desejam se tornar escritores?
[Luiz Felipe Amil] Eu diria que, se você gosta de fazer arte com a escrita, vá em frente, não importa o que vão dizer, as críticas vão vim sim, mas se você tem um grande amor pela escrita, não pare nunca, porque quando você mais precisar, é a sua arte que caminhou do seu lado, que estará com você até nós momentos ruins. Eu fiz do limão dos problemas da infância e da adolescência, uma limonada artística de palavras expressivas.
Perguntas sobre Livros em Geral
[Blog Pense Repense] Qual foi o último livro que você leu e por que o recomendaria?
[Luiz Felipe Amil] O último livro que li foi O Hobbit, do meu ídolo e renomado Tolkien, a arte de Tolkien me chama muito a atenção na essência e na fidelidade do Elfos, assim como o filme do Senhor dos Anéis, muito fiel ao enredo escrito por Tolkien. Eu recomendo muito a ficção mística, a aventura para escritores iniciantes lerem, principalmente as obras de J.R.R Tolkien.
Quem gosta de uma calmaria da literatura nórdica, eu recomendo lerem O Hobbit, um marco histórico da literatura universal, o ponto de partida tanto
para quem quer ser um escritor de arte clássica quanto para ser um escritor
contemporâneo de mitos, contos, lendas e versos soltos.
[Blog Pense Repense] Você é um leitor assíduo de livros digitais ou prefere os livros físicos? E, falando de consumo pessoal, como você organiza seu orçamento ou sua forma de receber/comprar livros para dar conta de tantas novidades?
[Luiz Felipe Amil] Eu geralmente, prefiro os livros físicos, raramente eu leio os digitais, quando busco um livro digital tanto leitura obrigatória da faculdade quanto livros de literatura, eu prefiro imprimir, pois me ajuda na leitura e me auxilia com mais vantagem na compreensão. Mas se um amigo meu, colega escritor ter apenas a versão digital do seu livro, eu não nego, aceito, compro para imprimir, encadernar e ler com muita honra.
[Blog Pense Repense] Você é um leitor assíduo de livros digitais ou prefere os livros físicos? E, falando de consumo pessoal, como você organiza seu orçamento ou sua forma de receber/comprar livros para dar conta de tantas novidades?
[Luiz Felipe Amil] Eu geralmente, prefiro os livros físicos, raramente eu leio os digitais, quando busco um livro digital tanto leitura obrigatória da faculdade quanto livros de literatura, eu prefiro imprimir, pois me ajuda na leitura e me auxilia com mais vantagem na compreensão. Mas se um amigo meu, colega escritor ter apenas a versão digital do seu livro, eu não nego, aceito, compro para imprimir, encadernar e ler com muita honra.
Já nos gastos com a leitura, tem mês que eu posso comprar, tem mês que fica
apertado para mim, são tantas novidades, tantas curiosidades e vontade de
apoiar os colegas escritores comprando e lendo suas obras, que as vezes eu
acabo não conseguindo fazer isso.
[Blog Pense Repense] Qual é o seu gênero literário favorito para ler quando está de folga, e por que ele te agrada tanto?
[Luiz Felipe Amil] Eu gosto muito de ler romances do estilo literário do romantismo, Senhora, A Escrava Isaura e Iracema, fazem parte desse meu panteão de histórias literárias já lidas e relidas que eu indico, o romance brasileiro é lindo, a nossa identidade tupi guarani que girava em torno da escravidão e da colonização europeia, fincaram as raízes para deixar registradas as histórias e origens do nosso povo.
[Blog Pense Repense] Qual é o seu gênero literário favorito para ler quando está de folga, e por que ele te agrada tanto?
[Luiz Felipe Amil] Eu gosto muito de ler romances do estilo literário do romantismo, Senhora, A Escrava Isaura e Iracema, fazem parte desse meu panteão de histórias literárias já lidas e relidas que eu indico, o romance brasileiro é lindo, a nossa identidade tupi guarani que girava em torno da escravidão e da colonização europeia, fincaram as raízes para deixar registradas as histórias e origens do nosso povo.
Isso me agrada muito porque eu assistia muito as novelas de época, então
quando foi a hora de ler esses romances na escrita, eu acabei me apaixonando
pelos cenários e os enredos. Eu acho que o romance histórico do romantismo é
o que me inspira muito a escrever os romances regionalistas sobre o Pará.
[Blog Pense Repense] Quais são os três elementos que, na sua opinião, um livro precisa ter para ser considerado "perfeito" ou uma leitura obrigatória?
[Luiz Felipe Amil] Na minha opinião, primeiramente um livro deve ser composto por um enredo coerente, demonstrar qual o assunto do livro a ser tratado. Segundo, um bom autor requer escrever um bom personagem, independente do contexto a ser tratado, seja um personagem melancólico ou colérico que não leva desaforo para casa, um bom personagem requer um bom contexto literário, tem que ter tudo haver. E por último, o escritor tem que ter a mente dos seus leitores, se perguntar: Onde e em qual emoção humana isso vai tocar profundo? O escritor não deve ser egoísta em escrever numa página para si mesmo o que está sentindo, no meu ponto de vista o escritor escreve para os outros, deve ter isso em mente, que se quer um livro fora da gaveta, a linguagem do locutor, o eu lírico, tem que estar de acordo com o receptor que vai ler o seu enunciado.
[Blog Pense Repense] Se você pudesse recomendar apenas um livro (que não fosse seu) que todo aspirante a escritor deveria ler para entender melhor o ofício, qual seria e, mais importante, o que ele ensina sobre a arte de escrever?
[Luiz Felipe Amil] O livro que vou indicar agora ele não é só para estudantes de Letras nem é um livro clássico da literatura, mas é uma leitura obrigatória, apesar de ser um artigo científico muito extenso e de difícil compreensão, eu recomendo ele para todo jovem escritor ler, seu nome é A Poética Clássica de Aristóteles, tem uma escrita acadêmica muito bem estruturada, e enfatiza a arte de escrever baseada nas vivências da antiguidade.
[Blog Pense Repense] Quais são os três elementos que, na sua opinião, um livro precisa ter para ser considerado "perfeito" ou uma leitura obrigatória?
[Luiz Felipe Amil] Na minha opinião, primeiramente um livro deve ser composto por um enredo coerente, demonstrar qual o assunto do livro a ser tratado. Segundo, um bom autor requer escrever um bom personagem, independente do contexto a ser tratado, seja um personagem melancólico ou colérico que não leva desaforo para casa, um bom personagem requer um bom contexto literário, tem que ter tudo haver. E por último, o escritor tem que ter a mente dos seus leitores, se perguntar: Onde e em qual emoção humana isso vai tocar profundo? O escritor não deve ser egoísta em escrever numa página para si mesmo o que está sentindo, no meu ponto de vista o escritor escreve para os outros, deve ter isso em mente, que se quer um livro fora da gaveta, a linguagem do locutor, o eu lírico, tem que estar de acordo com o receptor que vai ler o seu enunciado.
[Blog Pense Repense] Se você pudesse recomendar apenas um livro (que não fosse seu) que todo aspirante a escritor deveria ler para entender melhor o ofício, qual seria e, mais importante, o que ele ensina sobre a arte de escrever?
[Luiz Felipe Amil] O livro que vou indicar agora ele não é só para estudantes de Letras nem é um livro clássico da literatura, mas é uma leitura obrigatória, apesar de ser um artigo científico muito extenso e de difícil compreensão, eu recomendo ele para todo jovem escritor ler, seu nome é A Poética Clássica de Aristóteles, tem uma escrita acadêmica muito bem estruturada, e enfatiza a arte de escrever baseada nas vivências da antiguidade.
Ele não é só um passeio para os amantes da arte clássica, mas o conteúdo
dele reflete para todos os gêneros literários e todas as épocas distintas.
Um rapaz estudante de Letras me indicou esse livro, rápido eu comprei na
Amazon e comecei a ler, tenho ele comigo e recomendo muito, o ponto de vista
dele foi um combustível para a minha evolução na arte, apesar da minha
modesta parte eu ser um eterno aprendiz. Risos.
Perguntas sobre o Livro
[Blog Pense Repense] Seu livro reúne contos, crônicas e narrativas que celebram o "estado de espírito" do Pará. Se você pudesse escolher apenas uma dessas histórias para resumir a essência da obra, qual seria e por quê?
[Luiz Felipe Amil] Eu escolheria o Conto Cafezal, esse conto tem um forte significado pra mim, eu acho que ele levaria a minha obra muito longe, é um conto sobre a juventude de minha avó materna Dona Lindete, e uma desilusão amorosa que ela teve no passado, um desencontro do destino que lhe deu como fruto uma linda filha (minha tia professora Lindomar), as desilusões amorosas no Pará até hoje ainda são comuns.
Perguntas sobre o Livro
"A Cara do Paraense"
[Blog Pense Repense] Seu livro reúne contos, crônicas e narrativas que celebram o "estado de espírito" do Pará. Se você pudesse escolher apenas uma dessas histórias para resumir a essência da obra, qual seria e por quê?
[Luiz Felipe Amil] Eu escolheria o Conto Cafezal, esse conto tem um forte significado pra mim, eu acho que ele levaria a minha obra muito longe, é um conto sobre a juventude de minha avó materna Dona Lindete, e uma desilusão amorosa que ela teve no passado, um desencontro do destino que lhe deu como fruto uma linda filha (minha tia professora Lindomar), as desilusões amorosas no Pará até hoje ainda são comuns.
Os homens prometem mundos e fundos para as ingênuas moças do interior e
acabam não cumprindo com as promessas. Nesse meu conto Cafezal, nele está
toda a essência do nosso povo que ainda perdura como tabu, o machismo, o
amor que não deu certo e as porradas da vida que fizeram minha avó a
protagonista do conto ser forte e seguir a vida em frente, apesar de nunca
ter vivido uma história de amor em sua vida como ela sonhava e as perdas
devastadoras, ela manteve firme seu coração e nunca mais amou alguém como
amou o personagem Adailton. Eu gosto muito desse conto que a minha vontade é
de um dia levá-lo para o cinema.
[Blog Pense Repense] O prefácio diz que sua obra mostra a alma do povo paraense, com personagens que ganham vida com "sotaques autênticos, paixões ardentes e conflitos profundos". O que é mais importante para você: a fidelidade aos fatos reais ou a força da emoção na ficção?
[Luiz Felipe Amil] Os fatos reais são importantes para manter um livro impactante, mas a força da emoção na ficção também ajuda a manter sua obra bem falada, muito procurada. Acho que se eu focasse em relatar apenas os fatos reais, sem uma dose inteira de ficção, meus contos não teriam muito o que retratar.
[Blog Pense Repense] O prefácio diz que sua obra mostra a alma do povo paraense, com personagens que ganham vida com "sotaques autênticos, paixões ardentes e conflitos profundos". O que é mais importante para você: a fidelidade aos fatos reais ou a força da emoção na ficção?
[Luiz Felipe Amil] Os fatos reais são importantes para manter um livro impactante, mas a força da emoção na ficção também ajuda a manter sua obra bem falada, muito procurada. Acho que se eu focasse em relatar apenas os fatos reais, sem uma dose inteira de ficção, meus contos não teriam muito o que retratar.
Gosto de usar os fatos reais para adaptar na criação de personagens
ficcionais, como vilões que não existiam na vida real, diálogos que fazem a
diferença no enredo, uma forma de tornar a história com gosto de quero mais
e não fugir da temática abordada.
[Blog Pense Repense] Como escritor jovem, você está registrando a história e as tradições orais da Amazônia brasileira. Você sente a responsabilidade de ser uma voz da sua geração ao documentar essa cultura paraense?
[Luiz Felipe Amil] Sim, eu me sinto como uma voz amazônica de grande importância para o cenário cultural da minha cidade e do meu estado. Afinal a cultura do estado berço da Cabanagem precisa ser registrada.
[Blog Pense Repense] Como escritor jovem, você está registrando a história e as tradições orais da Amazônia brasileira. Você sente a responsabilidade de ser uma voz da sua geração ao documentar essa cultura paraense?
[Luiz Felipe Amil] Sim, eu me sinto como uma voz amazônica de grande importância para o cenário cultural da minha cidade e do meu estado. Afinal a cultura do estado berço da Cabanagem precisa ser registrada.
E eu encontrei na literatura essa forma de documentação, por exemplo o
naufrágio do Navio Sobral Santos no cais da cidade de Óbidos, o Carnaval de
Óbidos lindo e muito influente, as brigas por terras nas regiões de soja e
cacau, tudo isso engloba para a minha voz na escrita ecoar forte e viva.
[Blog Pense Repense] Seu livro é o primeiro que você publicou no formato físico (Clube de Autores, 2025). Qual foi a principal diferença na sensação e no processo de publicação deste livro em relação aos seus livros anteriores, que eram digitais?
[Luiz Felipe Amil] Digamos que sou um pai de livros muito feliz com o conteúdo que eu publico, agora meu filho mais novo de muitos ainda que virão em formato físico A Cara do Paraense, tem me dado muito orgulho, pois era meu sonho publicar um livro físico, mas eu não tinha condições, ao conhecer a editora Clube de Autores eu fiquei empolgado: “Nossa um sonho agora vai se tornar realidade”.
[Blog Pense Repense] Seu livro é o primeiro que você publicou no formato físico (Clube de Autores, 2025). Qual foi a principal diferença na sensação e no processo de publicação deste livro em relação aos seus livros anteriores, que eram digitais?
[Luiz Felipe Amil] Digamos que sou um pai de livros muito feliz com o conteúdo que eu publico, agora meu filho mais novo de muitos ainda que virão em formato físico A Cara do Paraense, tem me dado muito orgulho, pois era meu sonho publicar um livro físico, mas eu não tinha condições, ao conhecer a editora Clube de Autores eu fiquei empolgado: “Nossa um sonho agora vai se tornar realidade”.
Não desmerecendo os outros que publiquei apenas em formato digital, jamais,
mas feliz e ao mesmo tempo agraciado por ter esse sonho realizado. Com ISBN
e ficha catalográfica, meu primeiro livro físico publicado por uma editora
maravilhosa que é a Clube de Autores, e ainda tem mais, posso estar com ele
disponível em várias plataformas com versões nacionais e
internacionais.
Escrever e editar cada parte de A Cara do Paraense pra mim foi uma
tarefa muito cautelosa e cuidadosa, cada página lida, relida várias vezes
para não ter erro, foi um processo de muita atenção e carinho na gestação,
pois meu primogênito físico tinha que vim perfeito. Risos.
[Blog Pense Repense] O título, "A Cara do Paraense", sugere que a obra é um espelho das pessoas da sua região. Qual a sua maior esperança com este livro? O que você espera que um leitor de outra parte do Brasil (ou do mundo) sinta ou entenda sobre o Pará ao terminar a leitura?
[Luiz Felipe Amil] Minha maior esperança com a publicação dessa obra maravilhosa que eu tive a honra de escrever na correria, nas madrugadas, nos momentos de solidão e de alegria é que, eu desejo ver o Pará nas prateleiras da humanidade, sendo desbravado através da minha escrita o real significado que é entender as origens, mostrar que o nosso povo é rico em saberes populares, gastronomia e cultura.
[Blog Pense Repense] O título, "A Cara do Paraense", sugere que a obra é um espelho das pessoas da sua região. Qual a sua maior esperança com este livro? O que você espera que um leitor de outra parte do Brasil (ou do mundo) sinta ou entenda sobre o Pará ao terminar a leitura?
[Luiz Felipe Amil] Minha maior esperança com a publicação dessa obra maravilhosa que eu tive a honra de escrever na correria, nas madrugadas, nos momentos de solidão e de alegria é que, eu desejo ver o Pará nas prateleiras da humanidade, sendo desbravado através da minha escrita o real significado que é entender as origens, mostrar que o nosso povo é rico em saberes populares, gastronomia e cultura.
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Uma apelo pelo conhecimento das nossas raízes
A Cara do Paraense não termina nessa obra, ainda virão muitos contos e romances sobre o nosso sentinela do Norte, o primeiro estado a ser fundado no norte pelos portugueses: O Grã Pará. Mas a real mensagem mesmo é a valorização da nossa cultura, da nossa literatura, assim como Jorge Amado retratava a Bahia, Milton Hatoum o Amazonas, Rachel de Queiroz o Ceará, eu Luiz Felipe Amil vou falar do meu Pará.
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