Sabe aquela sensação de que algo importante está prestes a acontecer? Ou aquele encontro que, de alguma forma inexplicável, parece ter um significado maior? A intuição, os pressentimentos e a sensação de uma conexão profunda com as pessoas e com o universo são experiências que nos tocam de maneiras únicas.
Neste post, compartilho momentos da minha vida em que essa percepção se tornou incrivelmente vívida, levando-me a refletir sobre a alma e a espiritualidade, especialmente em um período de (re)descoberta pessoal. Não é preciso estar atrelado a dogmas religiosos para explorar essas questões; afinal, a busca por entender o que nos transcende é uma jornada intrínseca à experiência humana. Prepare-se para mergulhar em um relato que, espero, também o (a) convide a ponderar sobre as conexões que moldam nossa existência.
Às vezes, quando converso com as pessoas, tenho a sensação de que aquele pode ser o último encontro. Minhas lembranças mais antigas são esparsas, mas as recentes me marcam profundamente.
Lembro-me vividamente da minha visita à minha avó no hospital. Durante todo o tempo, senti uma inquietude crescente, uma necessidade imperativa de tocar em um assunto específico, algo muito nosso. Era como se fosse a última confissão, e só me acalmei quando finalmente o fizemos. Permaneci ao seu lado o dia inteiro, mas, estranhamente, perdi o apetite, mesmo com fome. Apesar da fraqueza, não me permiti demonstrar abatimento na sua presença.
Na hora de ir embora, senti um peso imenso, como um adeus. Estava exausta, mas uma força me puxava para ficar, mesmo com a acompanhante noturna já presente. Era uma sensação paradoxal, como uma corda que me atava e se rompia ao mesmo tempo. Dirigi para casa com a mente distante, sem registrar o caminho. Apenas recordo o momento em que estacionei: um cansaço avassalador me atingiu, como se eu tivesse trabalhado arduamente o dia todo, e uma fome estrondosa ecoou em meu estômago. Aquela, de fato, foi nossa última despedida.
Recentemente, revivi uma sensação semelhante. Fui pega de surpresa por uma gentileza inesperada e, instantaneamente, senti aquela mesma corda esticando e se rompendo. Uma semana depois, a notícia do trágico falecimento dessa pessoa confirmou meu pressentimento.
Esses acontecimentos me levam a uma profunda reflexão. Embora eu esteja me distanciando da religião, experiências como essas inevitavelmente me fazem questionar e ponderar sobre os mistérios da alma e da espiritualidade.
É importante ressaltar que não me considero nada além de alguém que viveu e observou esses acontecimentos. Este post é, acima de tudo, um desabafo, uma partilha de algo que vem acontecendo comigo. Não levo isso como um sinal para alertar outras pessoas sobre perigos iminentes; essa percepção é muito recente e, sinceramente, não me sinto à vontade nem acho justo sair compartilhando algo assim. Minha mente já lida com bastante ansiedade no dia a dia, e essa responsabilidade seria imensamente sobrecarregadora.
Minha intenção aqui é apenas abrir um espaço para conversarmos. Se você já viveu algo semelhante ou tem suas próprias reflexões sobre intuição e as conexões que nos cercam, adoraria ler seu relato nos comentários. Vamos continuar essa conversa.
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