Olá leitores,
Trago para vocês o lançamento do livro poético de Isley Gontijo, Eu e Tu: em
uma relação poética. Isley respondeu algumas perguntas para nós sobre sua
primeira obra literária e a cerca de si também, confira!
Divulgação oficial do lançamento |
PERGUNTAS PESSOAIS
Sou Isley Gontijo ( Islei de Sousa Gontijo) tenho 24 anos e nasci em
Araguaína Tocantins, mas atualmente moro em Palmas, capital desse mesmo
estado. Me graduei em Filosofia em 2018 e estou me graduando em Teologia. No
ano de 2014 entrei no seminário, local este que acolhe os jovens que desejam
ser padres. Provavelmente serei ordenado padre no ano de 2023. Tenho como
autor favorito o poeta, escritor português, filósofo e teólogo José
Tolentino Mendonça. Dizer qual livro eu considero favorito é muito difícil,
mas digamos que seja o Elogio da Sede, escrito por esse escritor citado à
cima.
Qual a sua história com a escrita? Quando começou a escrever, quando
descobriu que gostava de escrever?
Sempre admirei as pessoas que gostavam de ler e escrever, no entanto, essas
duas realidades não foram prioridades em minha vida até os 16 anos, quando
duas amigas: Verlayne Nayara e Keila Vitória me motivaram a ler e escrever.
Mas foi no ano de 2017 que eu digo que minha vida de “escritor” começou, foi
quando eu escrevi o meu primeiro poema, titulado: Te encontrar. Quando eu
escrevi, tirei uma foto dele e compartilhei com os amigos, e eles gostaram e
motivaram a escrever mais.
Nesse mesmo ano, eu vi nas redes sociais um concurso de poesia, organizado
pelo um poeta e escritor chamado Lenilson Silva, eu me escrevi e enviei o
poema Te encontrar, e esse poema foi aprovado para ser publicado em uma
antologia, e assim aconteceu. De modo, que eu pensei comigo: Se esse meu
poema foi publicado, eu tenho capacidade de escrever mais, e um dia publicar
um livro.
Como descobriu que tinha o dom da escrita? Conte sobre a sua história com
a escrita e como decidiu divulgar aos quatro ventos seu trabalho.
Foi percebendo que eu tinha o dom da escrita, quando percebi que eu sempre
tinha uma ideia a compartilhar e que sempre as pessoas se identificavam com
o que eu partilhava. Mais engraçado é que quando eu levei a sério a questão
de ser “escritor”, eu passei a pensar: será se eu sempre vou ter algo para
escrever? Sempre vou ter uma ideia nova? Ou, será que haverá algum momento
que não terei nada para escrever, e aí morreu minha vida de escritor? (rsrs)
esses eram os meus pensamentos.
Eu tinha alguns poemas, reflexões e frases guardados, tudo rabisco (rsrs), e
me perguntava, como posso compartilhar com as pessoas esses meus rabiscos.
Foi então que criei um blog com ajuda de amigos, titulado: pensamentos de
Gontijo. Só que não consegui atrair leitores para lá, foi então que me
sugeriram criar uma página no Instagram, e assim fiz, com o mesmo título do
blog. Fui aprendendo a fazer design para colocar os poemas, reflexões etc..,
e assim, compartilhava no Instagram e também no WhatsApp. Dessa maneira, foi
conquistando os leitores pelas as redes sociais.
Qual seu primeiro livro publicado? Como se sentiu quando o publicou?
O primeiro e único até agora é: Eu e Tu – em uma relação poética, publicado
nesse ano de 2021. Até hoje eu procuro uma palavra que possa expressar
verdadeiramente o sentimento que vivi quando os exemplares do meu livro
chegaram. Mesmo que eu diga que me senti feliz, grato, realizado etc..,
ainda não são palavras que expressam realmente o que senti, na verdade, é
indescritível o sentimento de ter um livro publicado.
Fale sobre um desafio na escrita ou na vida que você enfrentou e como
lidou com isso?
Como eu uso as redes sócias como lugar para partilhar os meus escritos,
acredito que o desafio é o de ter algo novo, breve, atrativo e concreto que
se encaixe com a vida dos meus leitores. Portanto, eu procuro transmitir
minhas poesias e reflexões a partir dos pontos mencionados a cima.
Pretende escrever e publicar outros livros?
Sim, pretendo. Na verdade, tenho rabiscos guardados que pretendo depois
aperfeiçoa-los, para publica-los no futuro, com cunho mais filosófico e
teológico, diferentemente desse primeiro livro, que foi mais poemas e
algumas reflexões bem simples.
Você tem uma rotina de escrita? Como é? Tem um horário preferido para
produção das poesias e textos?
Não! Mas jamais deixo de andar com algo, seja papel, ou, celular, para
anotar as ideias que vão surgindo. Sobre o horário preferido para escrever,
também não tenho, porque as poesias e reflexões que escrevo são muito fruto
de coisas concretas que experimento, e quando surgem logo procuro escrever.
Para você, escrever é misturar os seus sentimentos com o imaginário?
Consegue “inventar” sem sentir ou ter sentido?
Na verdade, gosto de escrever envolvendo os meus sentimentos com coisas
muito concretas do meu cotidiano.
Enquanto você está escrevendo, acha importante manter uma leitura, até
pra dar espaços e evitar exaustão mental?
Com certeza! Faz bem para que as ideias possam fluir naturalmente.
Como você escolhe o título das suas poesias?
Varia muito! Às vezes, eu escrevo o título e partir disso escrevo os poemas.
Outras vezes, eu escolho um verso ou palavra que representa bem aquele
poema.
Já pensou em escrever em outros gêneros diferentes? Por quê?
Sim! Porque acredito que a liberdade do escritor está justamente na
capacidade de poder escrever o que ele pensa em diversos gêneros. Além do
mais, viajar em outros gêneros certamente dar um novo vigor a vida do
escritor e também chama atenção dos seus leitores.
Importa-se em que seus livros vendam ou que se realize como autor?
Indubitavelmente, me realizar como autor. Não escrevo por causa do dinheiro,
escrevo por causa do ser humano! Escrevo por que sei que cada verso dos meus
poemas e reflexões me tornam melhor enquanto pessoa, e assim pode acontecer
com tantas pessoas que se depararem com os meus escritos.
PERGUNTAS SOBRE O LIVRO
Em seu livro "Eu e Tu: em uma relação poética" você escreveu poesias
dedicadas a amigos. Como aconteceu? Quem são eles? Qual a reação das
pessoas a saberem que as poesias seriam publicadas em um livro?
Então, no auge da pandemia eu criei no Instagram um projeto de poesia, que
funcionava da seguinte maneira. A pessoa me mandava um pequeno texto sobre
algum momento da vida dela, no qual ela queria que eu fizesse o poema, a
partir desse texto, eu criava o poema e depois publicava no instagram com a
foto da pessoa. Depois, ao organizar o livro, eu pensei em colocar algum
desses poemas, e assim aconteceu. E o mais interessante desse projeto, é que
eu consegui fazer essas pessoas felizes com os poemas dedicados a elas e
também criei vínculo com as mesmas.
Se você pudesse resumir seu livro em um símbolo, qual seria?
Relação humana.
Divulgação da diagramação do miolo |
Você utiliza ou já utilizou quais ferramentas da publicidade para
divulgação de seu livro?
Sim! Instagram, Facebook e WhatsApp.
PERGUNTAS SOBRE SER ESCRITOR
Na sua opinião, o que diferencia o escritor amador do profissional?
Gosto de dizer que o Escritor é aquele que em algum momento da vida se
ariscou a “Dar asas aos seus escritos”. Aqui está a diferença entre o
escritor amador e o profissional, pois enquanto o primeiro prefere deixar os
seus escritos guardados, seja por timidez, questões financeiras etc. O
segundo se arriscou a “Dar asas aos seus escritos”, através de concursos,
livros etc. Esse teve coragem e lutou contra qualquer situação que poderia
impedir o seu sonho.
Qual os motivos que você acredita para levam apenas 4% do brasileiros a
lerem?
Poderia apresentar uma enorme lista, no entanto, quero destacar duas. A
primeira, que para mim é impossível não dizer: impaciência dos brasileiros.
As pessoas se tornaram inimigas da lentidão, logo, não têm paciência para
sentar e ler um livro, e muito menos de chegar ao final do mesmo. Além do
mais, a maioria dos brasileiros querem obter informações rápidas e breves,
duas coisas impossíveis de alcançar em uma leitura de um bom livro. Já a
segunda, é que no Brasil, os livros não são prioridades, nem no preço, nem
no apoio dos escritores iniciantes que desejam publicar os seus escritos, e
a consequência é essa, pouquíssimos leitores no país.
Estamos vivendo uma era tecnológica, livros estão sendo descartados, ler
está quase supérfluo. Você apontaria algumas estratégias pra que a leitura
não ficasse tão aquém a essa realidade?
A princípio, o avanço da tecnologia contribui, mas o problema não é somente
dela, mais sim, de um mal aplicação da literatura em nossas escolas. Na
maioria das vezes, as grandes obras literárias são apresentadas de uma forma
que parece que não tem nada a ver com o concreto da vida humana. O que as
pessoas buscam quando usam a tecnologia? Felicidade, comédia, amizade,
relacionamento etc. Tudo isso e muito mais, é o que os livros dos grandes
escritores abordam. Portanto, o que precisamos é levar as pessoas a terem um
encontro com os clássicos da literatura de forma que mostre ao leitor, que
são temas que tocam o concreto de sua vida, assim, os livros não perderão o
seu espaço.
Ficamos muito felizes com essa entrevista e pela disponibilidade do autor em
nos responder. Acompanhe o autor Isley Gontijo em suas redes sociais e
aprecie ótima poesia!
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