Doce Espera: diário da mamãe e do bebê

Nossa Fazendinha Feliz



Olá leitores pensativos,

Estou fazendo algumas postagens sobre a vida de solteira, a vida de casada, e não posso deixar de mostrar nossa pequena fazendinha e vou contar hoje para vocês como foi a nossa experiência.

Nossa fazendinha começou com duas Galinhas Poedeiras quando ainda eram pintinhos que adquirimos em uma agropecuária logo após adotar a Julieta. Tratamos apenas com ração de agropecuária e com o que elas encontram pelo terreno quando ficavam soltas. Uma é mais encorpada, a Merilu (sim, escolhemos esse nome a partir da música Merylou, do Ultraje a Rigor), a mais magrinha é a Cocó.

Julieta de olho na vizinhança, arquivo pessoal.

Dois meses depois de adquirirmos as galinhas eu e meu marido nos mudamos para outra casa, que além de ter mais espaço para criar as galinhas, também nos deu banana e cana de açúcar para cuidar e com isso minha sogra nos deu cinco codornas. Elas não tinham nome e não demorou até elas começarem a nos dar ovinhos.

No fim apenas duas colocaram ovinhos, eram dois por dia e eram saborosos, eu amo ovos de codorna e sou suspeita em falar. Enquanto isso vamos saboreando aguardando as outras três colocarem também. Mas isso não aconteceu, vou falar mais a frente.

Ovos de codorna, acervo pessoal.


Decidimos desde o começo que o que criássemos seria apenas para consumo próprio, que os bichinhos seriam tratados com carinho e alimentados corretamente e que em troca nos dariam seus alimentos. E foi assim até no fim, pois esses bichinhos não ficaram muito tempo com a gente. As codornas foram brutalmente atacadas. Acordamos certa manhã para colher os ovinhos e uma delas estava com a cabeça arrancada, dias depois a mesma coisa, mas meu marido conseguiu capturar o invasor e era um gambá. Natureza seguindo seu curso. Sobrou apenas duas, talvez as duas que não estavam dando ovos, ou elas ficaram tão chocadas em presenciar o assassinato das irmãs que seguravam as pregas, só Deus sabe. Então como nos fundos do terreno dava para uma mata fechada resolvemos soltar. Crueldade por um bicho indefeso na natureza? Sim, mas era melhor do que esperar o atacante matar ela ali na nossa frente como as outras.

Depois do segundo ataque, arquivo pessoal.

Enquanto isso uma das galinhas poedeiras estavam dando ovos já, e como conseguimos um financiamento para comprar nosso geminado e lá não teríamos espaço para criá-las, decidimos doar para um amigo que morava em sítio e poderia deixá-las livres. Ficamos sabendo mais tarde que a outra também estava pondo ovos e ele ficou com elas até elas ficarem velhas. Sem coragem de comê-las, doou a um vizinho que não pensou duas vezes em por elas na panela.


Da esquerda para a direita: Merilu e Cocó.

Esses bichos passam por nossa vida e o que ficam são as memórias. As galinhas adoravam ciscar pelo terreno, mas elas gostavam mesmo era de incomodar a Julieta e comer a ração dela, e chegando perto das 17h elas sempre procuravam por um poleiro para dormir. A Juju por sua vez, tinha medo das aves e deixava, mesmo sendo ciumenta e territorialista.

Hoje a Julieta tem 6 anos e um companheiro, o Floquinho de 2 anos, que adotamos em dezembro de 2021 e ela cuida como se fosse seu próprio filhote, fazem tudo juntos e eles se tratam como mãe e filho. E haja coração quando eles se forem.

Da esquerda para a direita: Julieta e Floquinho.


Vantagens

→ Nós damos amor e eles nos dão o seu, em forma de alimento;
→ Aprendemos a ser menos egocêntricos cuidando de outra vida além da nossa;
→ Mudamos nossa rotina para poder dar atenção a eles;
→ Ficamos menos ansiosos tratando deles e o tempo passa sem nos preocupar;
→ Melhora nossa qualidade de vida, comendo produtos orgânicos.



Comentários